A Rio Verde é uma gestora de fundos de ações especialista em Small Caps – empresas de pequeno e médio porte, de menor liquidez na bolsa, diferente das grandes companhias abertas, as chamadas Blue Chips.
A escolha das ações requer, por esse motivo, uma maior assertividade, já que a mudança de posições é mais difícil quando se trata de papéis com menores níveis de negociação. No entanto, a possibilidade de ganho é bem maior: em uma comparação acumulada, o S&P SmallCap 600 (que é o índice que mede o mercado das empresas de menor capitalização) tem um rendimento nos últimos 20 anos de aproximadamente 630%, contra 352% do S&P 500. No Brasil, por conta da instabilidade política e econômica dos últimos anos, as empresas não atingiram seu potencial pleno de crescimento. Mas também significa que elas têm muito espaço para crescerem.
Critérios
O primeiro critério de seleção está em empresas de até US$4 bilhões (R$16 bilhões) de valor de mercado. A partir daí, elas têm características distintas entre si, mas com alta capacidade de geração de caixa, independentemente do setor. A estratégia é definir empresas com base em premissas que as tornaram especial, com vantagem competitiva no segmento, ao invés de uma análise setorial (top-down).
O portfólio é concentrado entre 8 a 12 empresas, sendo que as 5 primeiras posições respondem por aproximadamente 50% do total. Parte dele sempre está alocado em empresas boas pagadoras de dividendos (bancos e utilities, por exemplo), a fim de manter uma consistência da cota.
Em termos de desempenho, os números falam por si: o retorno acumulado da casa, desde o seu início em 2003, é de impressionantes 1.689,11%! O índice Ibovespa no mesmo período rendeu 376,66%. Os retornos anualizados seriam de 19,05% contra 9,90% do Ibov. É um rendimento acima da maioria dos fundos de Small Caps do mercado.
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