Depois de vermos os três primeiros passos para se montar uma carteira de ações:
1) adequar a sua estratégia de investimentos;
2) aprender a utilizar o home broker;
3) ter alguma referência sobre as empresas que você quer investir.
Você vai começar a focar.
Quando você parte de uma seleção de ações, está deixando de lado a grande maioria de opções do mercado. E está focando naquilo que foi proposto como as melhores opções. Mas elas realmente são as melhores oportunidades?
Você vai poder confirmar isso através de algumas técnicas de análise. Gustavo Cerbasi nos conta, no vídeo abaixo, sobre a técnica que ele considera a mais importante nesse caso: a análise fundamentalista – uma análise complexa da realidade da empresa que você quer investir.
Como a análise fundamentalista funciona
Quando falamos em serviços especializados em um determinado nicho de mercado, falamos de analistas que passam praticamente o dia todo estudando, detalhadamente, as diferentes empresas e a dinâmica desses segmentos – seja no Brasil, no exterior, capital aberto, capital fechado, como os preços evoluem, quais os concorrentes mais fortes, etc.
Feito isso, os analistas vão projetar os resultados dessas empresas, analisando dados de faturamento, contratação de pessoas, aquisição de equipamentos, importação de insumos, e fazer uma planilha de projeção de resultados e reinvestimentos nessas empresas. E assim identifica-se uma oportunidade de aumento do preço das ações (upside). Com base nesse estudo, se identificar que existem realmente oportunidades, você estará propenso a comprar as ações que são recomendadas.
De tempos em tempos, as carteiras recomendadas mudam. O processo de comprar ou vender ações é sempre feito através da comparação de oportunidades. Imagine que você tenha uma carteira de ações que foi comprada com base em algumas análises e recomendações. Passado um tempo, tem que verificar se as indicações e as projeções feitas foram ou não seguidas conforme o previsto. Nesse momento, toma decisões de manter ou não o papel na carteira ou se, tendo novas análises projetando outras oportunidades de ganho, pode vender algumas ações para comprar papéis mais recomendados. Quem compra ações a todo o momento tem que analisar a qualidade prevista no potencial dos seus ativos, o potencial de elevação de preços e comparar com o de outras ações.
Uma carteira de ações é sempre uma carteira viva
As carteiras recomendadas mudam todos os meses, focadas sempre nas análises feitas. Não é para simplesmente seguir cegamente o que foi recomendado num outro momento. Quando você identifica que um determinado número de ações deve fazer parte da sua carteira, é fundamental analisar o que o mercado está pensando sobre esse ativo que você identificou como sendo oportuno. O mercado tem humores – otimismo, nervosismo, pessimismo – e isso pode levar você a comprar um bom negócio, por um preço mais favorável.
Assista, na íntegra, o vídeo de Gustavo Cerbasi, no canal do BTG Digital:
Disclaimer
O conteúdo acima exposto possui finalidade meramente informativa / educativa, desta forma não deve ser compreendido como oferta ou recomendação de serviços ou produtos.