No momento que você entende o funcionamento do home broker e entende que já faz parte do mercado, é hora de você começar a selecionar quais ações colocar na sua carteira.
Nesse exato momento existe, no Brasil, uma grande quantidade de ações (mais de 400 opções) disponível na bolsa de valores brasileira, a B3. Em outros países, esse número pode ser bem maior. Nos EUA, chega-se a ter milhares de opções para você investir o seu capital.
Então, em quais ações investir?
Segundo o educador financeiro Gustavo Cerbasi, há várias estratégias para você compor a sua carteira. Uma delas é você levar em consideração o seu envolvimento com algum mercado. Considere o caso de você, por exemplo, trabalhar no setor da saúde, e por isso entende o movimento das empresas – planos de saúde, hospitais, serviços médicos, etc. Certamente, tem uma noção de quais empresas estão se fortalecendo ou enfraquecendo no mercado, e pode ter uma ideia em quais empresas quer investir. Essa é uma primeira aproximação de como escolher uma carteira de ações. Ter um sentimento de que a história da empresa, sua confiabilidade e administração conduzem a um resultado de crescimento e de maior lucro.
Já vimos no vídeo sobre o home broker que quando você compra uma ação – que está com um determinado preço hoje – está comprando por um preço que o mercado entende como um consenso. Projeções ligadas ao movimento normal dessa empresa já estão embutidas nesse preço. O que faz uma pessoa comprar essa ação é a expectativa de que algo vai melhorar nela. Essa intuição do acompanhamento de notícias, de análises e de pesquisas feitas sobre esse mercado já é uma primeira aproximação.
Carteira recomendada
Caso você não tenha uma empresa de predileção específica, diante de mais de 400 empresas disponíveis no mercado, seria necessário estudar todas elas para avaliar qual é a mais oportuna para o seu investimento? Certamente não. Cerbasi nos diz que uma boa relação de empresas pode ser recomendada por especialistas.
E por que existe uma lista de empresas recomendadas? Porque os especialistas, ao avaliar decisões de governo, de mercado e de todas as relações que afetam as empresas no mercado interno e externo de um país estão ali para identificar quais empresas que mais se beneficiarão do cenário que parece ser o mais provável. Uma lista de empresas mais recomendadas pode mudar de um mês para o outro, não porque as empresas mudaram necessariamente sua forma de administrar o seu negócios, e sim porque o cenário mudou, fatos novos surgiram, conflitos, decisões governamentais, mudanças no câmbio… são muitas variáveis. Isso acaba afetando as empresas, e algumas se privilegiam mais do que outras. Esse é um bom modo de começar.
A partir do momento que você monta uma carteira de ações, é importante acompanhar as notícias dos setores dos quais essas empresas fazem parte, para eventualmente se antecipar ao restante do mercado e colher resultados mais interessantes.
Assista, na íntegra, o vídeo de Gustavo Cerbasi, no canal do BTG Digital:
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