Que tal investir em empresas do setor de tecnologia, mas em um estágio com maior potencial de valorização? Essa é a principal premissa da G2D, companhia que atua como um fundo de venture capital de tecnologia, criada pela badalada GP Investments (e atua como controladora).
Com exposição a teses de criptomoedas e ESG, a principal estratégia é investir em startups em estágio avançado de desenvolvimento e alto crescimento, anterior ao IPO (oferta pública inicial), quando há maiores oportunidades de multiplicação do capital.
Sediada oficialmente em Bermudas (pela maior eficiência tributária), a companhia está disponível para o investidor brasileiro desde maio, quando concluiu seu IPO na B3 através da oferta de BDRs (Brazilian Depositary Receipts). É uma opção de defesa da carteira contra o risco-Brasil, já que é um ativo que possui exposição cambial.
O que é venture capital?
O capital de risco do tipo venture capital é o termo usado para uma classe de fundos que investem em empresas de médio porte, com um faturamento expressivo, mas que precisam de um salto de crescimento. São intermediadores financeiros entre startups inovadoras com potencial de crescimento e fontes de financiamento, como investidores institucionais, bancos e fundos de pensão.
Nos vários estágios pelos quais uma empresa atravessa em seu desenvolvimento – ideia, desenvolvimento, crescimento, maturidade -, existe um tipo de capital de risco especializado em cada um deles:
- Investidor-anjo, voltado para o período embrionário (geralmente pessoas físicas);
- Capital semente para o período seguinte, ainda inicial (pessoas jurídicas, através de fundos de investimento);
- Venture capital, para as fases de desenvolvimento e crescimento;
- E private equity, voltado para operações de fusões e vendas de grandes empresas (geralmente de capital aberto ou prestes a abrir capital).
Os fundos de venture capital fornecem capital às empresas em troca de participações societárias. Os sócios aportam capital próprio, com objetivo de multiplicar o capital investido ao longo de um período de tempo. Em geral, não há possibilidade de resgate, que só acontece quando o fundo realiza o desinvestimento ou venda das empresas que compõem sua carteira.
As receitas são obtidas através das vendas (com valorização) dessas participações, seja através da venda direta a outro player ou em um IPO, pela venda no mercado secundário. São investimentos considerados de alto risco e sem liquidez, mas com alto potencial de rentabilidade.
O papel do venture capital está além de simples fonte de financiamento. Geralmente, costumam receber poder de veto e influência no processo decisório da companhia investida. Trazem know-how financeiro, estratégico, administrativo e toda uma rede de contatos com instituições financeiras e jurídicas, reduzindo de modo significativo o risco do negócio.
Experiência com o capital de risco
A GP Investments é uma companhia especializada em private equity e investimentos alternativos. Criada em 1993 pelo bilionário Jorge Paulo Lemann e por Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, foi a gestora mais conhecida na primeira onda da internet brasileira, investindo em empresas como Submarino, Lojas Americanas, iG, Webmotors e Shoptime, entre outras.
O trio, que hoje comanda o 3G, fundo que controla a Inbev, Kraft Heinz e Restaurant Brands (Burger King e Tim Hortons), passou o comando para Antonio Bonchristiano e Fersen Lambranho em 2003.
A GP Investments já captou mais de US$5 bilhões em todo o mundo, com mais de 50 negócios em private equity e mais de 30 operações no mercado de capitais. Possui escritórios em Nova York, São Paulo, Londres e Bermudas.
Como a G2D opera
A companhia foca em empresas em estágio avançado de venture ou pré-IPO, o chamado late stage. São companhias bem-sucedidas que buscam novas captações para acelerar seu processo de crescimento, seja expandindo para novos mercados ou aumentando seu portfólio de produtos e serviços.
São investimentos considerados menos arriscados do que companhias em estágios iniciais do ciclo de uma empresa: a avaliação não é mais baseada somente em expectativas, mas em resultados alcançados.
Estas são algumas das empresas no portfólio da G2D. São 11 empresas de consumo nos EUA e Europa e 5 no Brasil, sendo que 6 delas são unicórnios (startups avaliadas em mais de US$1 bilhão):
O IPO da G2D captou R$281 milhões, com um percentual de 59% de subscrição dos BDRs ofertados, bem acima para operações do tipo.
Desde então, houve a divulgação de dois fatos relevantes em companhias investidas: (i) o investimento de US$200 milhões do Softbank no Mercado Bitcoin, tornando a plataforma o primeiro unicórnio de cripto da América Latina; e (ii) a reavaliação da Blu, com valorização de quase 30%.
Com essas mudanças, o BTG Pactual reavaliou o valuation da companhia. Inicialmente, a avaliação indicava uma valorização de 35% sobre o valor de mercado em maio, na realização do IPO. Agora, o BTG indica um preço-alvo da ação de R$11,3, frente ao valor de mercado de aproximadamente R$7,05 – um potencial de valorização de 60%.
G2D Investments, Ltd. (CNPJ 38.307.135/0001-77)
- Ticker: G2DI33 (BDRs)
- Público-alvo: Investidores em geral
- Exposição cambial: Sim
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