Investir via fundos é uma maneira inteligente para que o investidor possa contar com um serviço de gestão profissional e escolher os melhores investimentos para o seu capital.
Os fundos permitem a você uma ampla diversificação, que talvez fosse impossível fazer com uma quantia única de capital. Permite, também, o acesso a produtos (que exigiriam montantes mais elevados) e a mercados que, individualmente, você não teria acesso, além de uma gestão profissional cuidando do seu dinheiro.
Existem basicamente quatro tipos de fundos de investimento: os fundos de renda fixa, os fundos de ações, os fundos cambiais – que acompanham as oscilações das moedas frente ao real – e os fundos multimercados, que podem combinar diversos tipos de investimento num único produto.
É imprescindível que o investidor saiba em quê cada fundo investe, porque isso mostra o potencial e o risco de cada produto.
Estratégias variadas
Para o investidor pessoa física, isso é mais fácil de enxergar no fundos de renda fixa, nos fundos de ações e nos fundos cambiais. Porém, nos fundos multimercado, as estratégias podem ser bem variadas, e o gestor possui muita liberdade na hora de fazer a gestão. Se por um lado essa liberdade permite aos gestores capturar mais oportunidades, por outro, o investidor pode não ter clareza do risco e do potencial de um fundo. E isso pode gerar desconforto ou frustração.
No vídeo abaixo, André Bona esclarece sobre os tipos de fundos multimercado, trazendo uma informação mais apurada para você saber o que você pode fazer, sem se basear apenas no histórico de rentabilidade – porque a rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, especialmente nos fundos multimercado.
Existe uma classificação que é realizada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), em que você pode verificar a classificação de qualquer fundo.
Categorias
Os fundos multimercado podem ser divididos em três categorias: alocação, que são fundos que buscam retorno a longo prazo, investindo em diversos tipos de ativos; os multimercados da categoria estratégica, que buscam retorno com uma estratégia definida; e os fundos que investem mais de 40% do patrimônio em ativos financeiros no exterior. Mas também existem as subcategorias.
Nos fundos de alocação, existem os que são classificados em balanceados, que são os fundos que tem uma estratégia predefinida sobre como o dinheiro vai estar distribuído, e os dinâmicos, que não tem o comprometimento a um conjunto predeterminado de ativos.
Os fundos multimercados de estratégia podem ser divididos ainda em outras categorias. A primeira delas é a categoria macro, que se posiciona de acordo com os cenários econômicos. Outra é a categoria trading, que tenta obter ganhos a partir de movimentos de curto prazo nos preços ativos. Existe também a categoria long & short, que são aqueles que fazem operações tentando capturar distorções entre preços de ativos correlacionados. A categoria de juros e moedas faz operações de taxas de juros em moeda estrangeira; a de multimercados livre não segue nenhum tipo específico de estratégia; a de fundos de capital protegido tentam proteger o capital, caso as posições do fundo não deem certo; e os multimercados de estratégia específica. Por isso, é muito importante o investidor não olhar apenas as boas rentabilidades acumuladas, porque não existem garantias de rentabilidade futura em relação às rentabilidades passadas.
Política de investimento
Também é importante não esquecer de olhar para a política de investimento do fundo, porque ajuda a compreender melhor as características do fundo que você está escolhendo. Elas ficam sempre disponíveis no material publicitário de qualquer fundo de investimento.
Para ver a cartilha de classificação de fundos da ANBIMA, clique aqui.
Assista, na íntegra, o vídeo de André Bona, no canal do BTG Digital:
Disclaimer
O conteúdo acima exposto possui finalidade meramente informativa / educativa, desta forma não deve ser compreendido como oferta ou recomendação de serviços ou produtos.