“O Agro é o motor do Brasil”. Esse mote sempre existiu, mas nunca foi tão verdadeiro. Em 2020, o agronegócio representou mais de 1/4 do PIB brasileiro, alcançando a marca de R$2 trilhões, ou 26,6% de toda a riqueza produzida no país no ano passado (o PIB em 2020 foi de R$7,45 trilhões).
O setor é beneficiado, no curto prazo, pelo ciclo favorável no preço das commodities nos mercados internacionais. Mas, no longo prazo, não existe razão para não acreditar que ele irá continuar crescendo a altas taxas: a população mundial deverá aumentar de 7,7 bilhões em 2019 para 8,5 bilhões em 2030 e 9,7 bilhões em 2050.
E o agro, tanto no Brasil como no mundo, será responsável por abastecer a crescente demanda por alimentos, seja por meio de insumos, processados ou proteínas animais.
É com o intuito de aproveitar esse crescimento de longo prazo que a Vitreo está lançando o Agro, fundo multimercado com exposição em ativos do agronegócio, o primeiro do mercado.
Os números não param de crescer
Segundo a Confederação Nacional da Agricultura, o agronegócio brasileiro cresceu 24,3% em 2020. O Brasil tem a maior exportação líquida de produtos agrícolas do mundo, diferindo em larga escala dos EUA: apesar de ser a maior potência agrícola mundial, o país norte-americano é também o maior importador.
O Brasil, hoje, é o maior produtor mundial de soja (metade da soja comercializada no mundo), carne bovina, milho, café, algodão e suco de laranja. É o 4º maior produtor mundial de grãos (239 milhões de toneladas), e o 2º maior exportador (123 milhões de toneladas) em 2020. Quase 8% da produção mundial de arroz, cevada, soja, milho e trigo são provenientes do Brasil.
No ano passado, enquanto a Europa fechava fronteiras e restringia o trânsito de mercadorias, a produção brasileira recrudesceu: a exportação de alimentos atingiu a cifra de US$100 bilhões (quase 1/5 do mercado internacional), sendo a grande responsável pelo equilíbrio da balança comercial em 2020. Para 2021, é esperado um aumento real de 11,8%.
O agro brasileiro é high tech
Não é à toa que o Brasil alcançou tal relevância no cenário internacional. Deve-se a vários fatores que, conjugados, alçaram o país a uma posição de liderança:
- apoio governamental ao longo das décadas, através de políticas de crédito rural;
- institutos como a Embrapa, líder mundial em pesquisa e desenvolvimento e tecnologia de ponta para agricultura;
- expansão da demanda externa por produtos agrícolas e o desenvolvimento do mercado interno;
- surgimento de um setor forte de insumos, máquinas e tecnologias agrícolas.
Além dos fatores citados acima – que são essenciais -, o investimento em pesquisa e desenvolvimento é o principal deles. A incorporação de novas tecnologias por produtores rurais, cada vez mais interessados em inovações, possibilitou um enorme avanço na produtividade.
O avanço se consolidou em várias fases. No final dos anos 90, iniciou-se com a chamada agricultura 3.0 – utilização do GPS em máquinas, elaboração de mapas detalhados e amostras de solo georreferenciadas.
Depois, no início dos anos 2000, houve um salto tecnológico: a agricultura 4.0, com um processo acelerado de digitalização e tecnologias como Internet of Things (internet das coisas, uma rede de dispositivos capaz de processar e transmitir dados), Inteligência Artificial, robótica e Big Data.
Isso se traduz em máquinas autônomas, drones e robôs com sensores, com maior precisão e aumento exponencial da produtividade da atividade agrícola. Hoje, pode-se dizer que a agricultura brasileira é digital, em que pode utilizar todos os dados e recursos disponíveis para o gerenciamento cada vez mais eficiente da lavoura.
E não é apenas a produção que se moderniza. A cadeia produtiva como um todo também evolui, para atender a um processo de sofisticação natural do mercado. Fornecedores de insumos, distribuidores, cooperativas, tradings, indústria de alimentos de atacado e varejo aumentam seus níveis de governança para entregar produtos de melhor qualidade. E o mercado de capitais permite o acesso dos investidores ao setor, com fundos de investimento voltados ao crescimento de diferentes etapas da cadeia, como fundos imobiliários, de logística, infraestrutura e terras agrícolas.
Estamos em um “superciclo” de commodities?
De acordo com o JP Morgan, maior banco dos EUA (e do mundo), a resposta é sim. Seria o quinto superciclo desde o século XX, sendo que o último teve o seu pico em 2008, após 12 anos de expansão. Os preços do milho e da soja, por exemplo, estão rompendo sucessivas máximas históricas na Bolsa de Chicago.
Algumas valorizações que corroboram essa tese (nos últimos 12 meses):
Outras commodities, como petróleo, minério de ferro, papel e celulose, entre outras, também tiveram expressivas valorizações. De acordo com o BTG Pactual, em seus mais recentes relatórios, não há sinais de que os preços se deteriorem tão cedo, pelos atuais fundamentos.
Dentro desse cenário, o Brasil está muito bem posicionado. Depois de uma disparada de 9% em 2020, o PIB do setor deve crescer 3% em 2021, segundo estimativa da CNA. O banco Credit Suisse vê a safra 21/22 como o melhor momento da história, com a recuperação dos mercados internacionais após a pandemia, o aumento da área plantada e as condições climáticas favoráveis.
A produção brasileira alcançou em maio de 2021 o valor recorde de R$1,11 trilhões, com exportação também recorde de US$14 bilhões. Os propulsores desses números – soja, milho, carne, arroz, complexo sucroalcooleiro e café – beneficiam-se das expressivas altas do último ano.
O Vitreo Agro
O fundo possui em sua composição três tipos de ativos: (1) ações de empresas ligadas ao setor de commodities, (2) swap do ETF DBA US (fundo de ETF que segue o índice de 10 commodities nos mercados mundiais) e (3) futuros de commodities na B3. Busca aproveitar a oportunidade de crescimento de um segmento com extrema resiliência, e cada vez mais relevante na riqueza gerada pelo país.
Vitreo Agro Fundo de Investimento Multimercado (CNPJ: 42.190.534/0001-78)
- Público-alvo: Investidores em geral
- Aplicação mínima: R$100,00
- Taxa de administração: 0,9% ao ano
- Taxa de performance: 10% sobre o que exceder o CDI
- Cotização: D + 5
- Resgate: D + 1 após a cotização
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Atlas Invest
A Atlas Invest é um escritório de assessoria de investimentos vinculado ao Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual”), fundada por profissionais do mercado financeiro com mais de dez anos de experiência. Na plataforma BTG Pactual digital, você pode encontrar os investimentos adequados para o seu perfil de investimento. O processo de abertura da conta é rápido, simples e sem custos.
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