Uma vez que você tome a decisão delegar a um profissional a gestão dos seus investimentos em fundos de ações, é importante saber qual a estratégia que determinado fundo utiliza. Isso te dá uma visão mais clara sobre o tipo de risco que você vai estar associado e que tipo de resultado você pode ter sobre essa escolha.
Segundo o educador financeiro André Bona, existem três tipos principais e disponíveis de fundos de ações no mercado:
– Indexados, que têm a finalidade de replicar um determinado índice ao qual eles estão indexados;
– Investimento no exterior, nos quais o gestor pode alocar mais de 40% do patrimônio em ativos no exterior;
– Ativos, em que o gestor tem a finalidade de juntar ativos que vão superar determinados índices (Bovespa, CDI, etc). Dentre eles, existem sete outras categorias que são importantes que você conheça para ter uma visão de riscos e possibilidades.
Os tipos de fundos de ações ativos
Uma das categorias desses fundos ativos é a categoria de valor em crescimento. Esses são os fundos chamados de upside, que compram empresas negociadas, na bolsa, a um valor inferior ao que elas realmente valem, segundo a análise do gestor. A estratégia, nesse caso, é comprar ações com desconto.
Outra modalidade são os fundos setoriais. Nesse caso, o gestor tem a possibilidade de escolher o fundo de ativos, porém dentro de um único setor. Pode ser construção civil, consumo, commodities, etc. Então o gestor escolhe empresas que ele julga terem possibilidade de crescimento, mas somente dentro de um setor específico.
Uma terceira modalidade é a que opera na categoria de dividendos. Nesse caso o gestor escolhe as empresas com bom histórico de pagamentos de dividendos nos últimos anos.
Outra categoria são os fundos de Small Caps, em que as empresas escolhidas não fazem parte do grupo das 25 maiores empresas incluídas no IBRX. Ou seja, são empresas de menor capitalização no mercado.
O quinto tipo de fundos ativos são os fundos de governança e sustentabilidade, onde empresas com bons índices de governança corporativa, práticas de transparências e sustentabilidade fazem parte.
Na sexta estão os fundos de índices ativos, onde o gestor tenta ultrapassar um certo índice – como, por exemplo, o índice Bovespa – fazendo deslocamentos táticos na carteira, para alcançar esse objetivo.
E, finalmente, uma sétima categoria são os fundos livres, onde o gestor não tem nenhum tipo de comprometimento específico e pode fazer a seleção que ele escolher, com total liberdade, para entregar o melhor resultado para você, cotista do fundo.
Desse modo é fundamental você ter em mente que, quando for escolher um fundo de ações, não olhar apenas para a rentabilidade do fundo, mas entender em que tipo de ativos esses fundos de ações investem, para que você tenha consciência das perspectivas e dos riscos que esses fundos estão correndo.
Assista, na íntegra, o vídeo de André Bona, no canal do BTG Pactual Digital:
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