Adaptabilidade e resiliência: essas duas características são essenciais, segundo Mark Spitznagel, para ilustrar a eficiência evolutiva das plantas coníferas. Elas fazem parte da espécie mais antiga de árvores no nosso planeta – existem há mais de 300 milhões de anos. Assim como na natureza, tais qualidades podem ser aplicadas nos negócios, especificamente nos investimentos, para gerar ganhos de longo prazo para aquele que sabe esperar.
The Dao of Capital
Em seu livro, ‘The Dao of Capital’, Spitznagel mostra que as coníferas, representantes das gimnospermas, possuem condições de crescimento aparentemente desfavoráveis na concorrência direta com outras plantas. Elas têm raízes largas e pouco profundas, cascas muito grossas e folhas finas, e em consequência, um crescimento muito lento.
Comparadas com as angiospermas, que possuem folhas maiores (mais eficientes) e flores (propagação de sementes mais eficientes), poderia-se concluir que as coníferas dificilmente prosperariam. Mas é exatamente o contrário. Por quê?
O funcionamento das angiospermas sacrifica sua resiliência. Elas têm que soltar sazonalmente suas folhas, aumentando a matéria orgânica no solo e resultando em um maior número de incêndios.
Já as coníferas são mais adaptadas para tais interpéries. Além de uma casca grossa, elas são protegidas por crescerem em terrenos mais rochosos. E as suas sementes, que não precisam ser fecundadas, podem atravessar as áreas de incêndio, carregadas pelo vento e pelos próprios bolsões de ar quente gerados nos incêndios. Assim, podem dominar largas áreas recentemente atingidas por queimadas.
A eficiência da conífera pode ser demonstrada pela curva de crescimento, com o formato de uma curva-S: um crescimento inicial lento, intermediário muito rápido e estabilização. A angiosperma, por sua vez, segue um padrão mais linear, limitada por sua estrutura biológica, e acaba sendo ultrapassada pela conífera no estágio de rápido crescimento.
Conífera como modelo de investimento
A LIS Capital utiliza o crescimento das coníferas como estratégia de investimento. As principais premissas são as seguintes:
Competição em solo fértil
Há momentos em que o mercado está “fértil”, com aumento maciço do fluxo de capitais e concentração em empresas unânimes, presentes na carteira de todos os investidores. A LIS Capital é agnóstica em relação a isso, buscando empresas fora do radar que possam ter uma maior valorização que não foi precificada pelo mercado.
Curva-S de crescimento
A maturação de empresas não consensuais é mais longa. Não acompanha a curva de retorno do mercado aquecido. Assim como as coníferas, é um processo mais lento porque acompanha a evolução dos fundamentos das companhias investidas e a convergência entre preço e valor. Mas quando o processo se realiza, o investidor é recompensado pela paciência.
Adaptabilidade
As tomadas de decisão são feitas com o mínimo de viés cognitivo, independente da temperatura do mercado. Isso exige paciência e visão de longo prazo para o investidor, para estarem dispostos a abrir mão de menores retornos de curto prazo para o crescimento futuro.
Resiliência
Por fim, assim como as cascas grossas das coníferas, os hedges são a ferramenta de proteção para as crises. Eles geram caixa para ativos disponíveis nessas situações, a preços atrativos, reduzindo a competição.
5 anos do fundo: primeira curva-S de crescimento
O retorno absoluto do LIS Value FIA depois de 5 anos é de 29% ao ano, mais do que o dobro da rentabilidade do IBRX100, o benchmark. Uma geração média de alfa de 17% ao ano no período.
O prazo de 5 anos é crucial, pois é quando há uma queda significativa de fundos que conseguem sobreviver ou mostrar resultados. Um estudo da S&P ao longo dos últimos 20 anos mostra que 80% dos fundos de ações no Brasil não conseguem bater o benchmark nesse período – fenômeno que também se observa em outros países:
Os números apenas reforçam o fato de que a tese de investimento do fundo mostra-se eficiente para uma opção de construção de patrimônio. Ao seguir a filosofia de exploração de descolamentos entre preço e valor, o fundo busca investidores alinhados, que estejam dispostos mentalmente a fazer o trade-offs necessários para bancar apostas contrárias ao humor do mercado. São exatamente essas posições que têm o potencial de performar acima da média, no seu devido tempo de maturação.
Um outro ponto a destacar é o skin in the game: a equipe da LIS Capital mantém parte significativa de seu patrimônio investido no fundo, o que demonstra um alinhamento de interesses dos gestores e cotistas.
LIS Value FIA
- Aplicação Mínima Inicial: R$1.000,00
- Movimentação Mínima: R$1.000,00
- Saldo Mínimo: R$1.000,00
- Público-alvo: investidores em geral
- Taxa de administração: 2,225% ao ano sobre o patrimônio líquido do fundo
- Taxa de performance: 20% sobre o que exceder IBRX100
- Conversão de cota para aplicação: D+1 útil
- Conversão de cota para resgate: D+29 úteis
- Disponibilidade dos recursos resgatados: D+30 úteis
- Tributação: 15% sobre ganhos nominais
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Atlas Invest
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