Existem alguns fatores que você deve considerar para escolher o melhor fundo de investimento, dependendo da sua necessidade.
São três tipos de fundos de investimentos:
– Fundos de renda fixa;
– Fundos multimercado;
– Fundos de ações.
Quando você quer escolher um investimento, a primeira coisa que deve considerar, dentro do seu planejamento, é se o prazo desse investimento está de acordo com os seus planos pessoais – a longo prazo, para poder criar a sua independência financeira e sua aposentadoria, ou se está investindo um dinheiro que pode precisar a qualquer momento. Essa avaliação individual precisa ser feita.
Renda Fixa
Os fundos de renda fixa podem ser muito adequados quando você tem necessidades de resgate imediato ou quando você tem alguns planos financeiros com data fixa. Por exemplo, quando você tem a intenção trocar de carro ou viajar dentro de alguns poucos meses. Nesse caso, o importante é você ter aplicações seguras, que sempre rendam de maneira positiva, para que você não corra o risco de chegar no momento de realizar o seu projeto e tenha que resgatar um valor menor do que o que o valor você aplicou. Então, para objetivos de curto prazo e reserva de emergência – que é um dinheiro disponível para qualquer necessidade – você vai utilizar fundos DI e fundos de renda fixa.
Fundo de Ações
Na outra ponta, existem os fundos de ações. Esses são investimentos com um horizonte de longo prazo, que você só deve utilizar caso o seu dinheiro também tenha uma finalidade de longo prazo. André Bona sugere que o investidor não faça um investimento em fundos de ações com um prazo de expectativa de resgate inferior a cinco anos. Para ele, não faz sentido.
Fundos Multimercado
No meio desse caminho, existem os fundos multimercados. Só que esses fundos têm uma variação muito grande de estratégias de risco, e isso vai interferir na sua decisão. Existem os fundos multimercados com uma volatilidade menor, que estão mais próximos dos fundos de renda fixa, em termos de comportamento, e os que possuem uma volatilidade maior, com um grau de risco mais elevado, mais próximos da renda variável.
Então, o ideal é que você possa utilizar, por exemplo, os fundos multimercado numa carteira de médio prazo, na qual você vai ter alguma liquidez que possa resgatar, caso você precise. Ao mesmo, tempo você vai buscar ter uma rentabilidade um pouco maior do que a renda fixa, mas sem a garantia. Nos fundos multimercado você pode alocar em prazos médios – de 2 a 5 anos, por exemplo – e aguardar a maturação do investimento, para que ele te entregue um rentabilidade potencialmente superior à renda fixa.
Resumindo: renda fixa para curto prazo – de imediato até 2 anos –, multimercado para médio prazo – de 2 a 5 anos –, e fundo de ações para prazos superior a 5 anos.
Perfil do investidor
Existem investidores que, mesmo fazendo uma aplicação a longo prazo, não querem nem pensar em ver o seu capital oscilando para cima e para baixo. Esses investidores, mesmo fazendo investimentos que vislumbrem o prazo de dez ou vinte anos, possivelmente não farão aplicações nos fundos de ações, porque não vão ficar à vontade.
Portanto, o melhor fundo vai depender, sempre, do prazo que se tem para capital que você está aplicando. É assim que você escolhe o melhor para a sua necessidade.
Assista, na íntegra, o vídeo de André Bona, no canal do BTG Pactual Digital:
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