A diversificação é uma das melhores e mais sensatas estratégias para diminuir os riscos de más escolhas.
Sabemos que tendências macroeconômicas podem mudar, da noite para o dia, por conta de um fato inusitado do ponto de vista político, econômico, algum fato grave ligado a corrupção, alguma empresa em dificuldade… enfim.
A questão é: se você tem uma carteira diversificada, tem o risco diluído e, provavelmente, a rentabilidade diluída também. Quando você tem aquele “tiro” certeiro, em um produto específico, que se mostra vencedor ao longo de meses, ele vai multiplicar seus rendimentos de uma forma que a carteira diversificada não multiplica. Mas se esse produto sofrer um revés inesperado, a diversificação fará com que a perda seja mais amena.
A diversificação da sua carteira promove uma certa estabilidade na construção da sua rentabilidade. A partir do momento que você tem uma carteira saudável, pode alocar pequenas parcelas, fazendo apostas em uma ação mais especulativa, uma cripto moeda, uma commodity, por exemplo. Porém, apesar da diversificação ser uma estratégia importante, nos momentos de crise ela ganha uma importância ainda maior.
O momento de crise é um momento de ansiedade, de movimento “manada”, em que notícias – sejam elas concretas ou não – provocam investidores a realizar seus lucros ou a se desfazerem de carteiras que tinham potencial de valorização. Isso pode trazer uma queda nos preços maior do que o normal, fazendo com que os investidores menos informados se vejam com uma ansiedade crescente diante da preocupação de resgatar os seus ativos. Em períodos de crise, se as quedas têm que acontecer, geralmente acontecem de forma mais intensa do que em períodos normais. Mas se você tem uma carteira diversificada, melhor ainda se ela for distribuída em categorias diferentes, para poder contrabalançar em termos de comportamento.
Na página da Atlas Invest, você tem à disposição a carteira recomendada do Banco BTG Pactual, elaborada pela melhor equipe de research da América Latina. As carteiras são divididas em três grupos: Ações, Small Caps e Dividendos. Para fazer o download gratuito, clique (aqui).
Como a diversificação funciona?
Repare: se existe uma recomendação pela renda fixa, não é apenas em pré ou pós-fixado; se é renda variável, não é só fundos de ações, ou um fundo específico de câmbio. Normalmente você tem uma seleção de produtos, que inclui renda variável e câmbio, ou ouro; que inclui pré-fixado e pós-fixado. Esse é o conceito de diversificação com uma composição de equilíbrio. Por exemplo: imagine uma composição em renda variável de ações e câmbio. Em um período de queda de ações, pode ser que você tenha ganhos com o câmbio. Quando a bolsa cai, há uma retirada de recursos de investidores estrangeiros do nosso mercado; e nessa retirada, ele está comprando dólar para levar o dinheiro para fora do país. Com isso, o dólar aumenta de preço. Com o ouro, por ser um ativo que simboliza segurança, ele tende a ter um comportamento oposto ao da bolsa em períodos de crise. Quando você tem um comportamento fora do normal num pré-fixado, o pós-fixado tende a uma compensação.
Por último, há um outro elemento importante na diversificação: na crise, investidores que são especialistas em um certo nicho de mercado – ações, commodities, etc – podem aproveitar oportunidades para comprar quando percebem que seus ativos estão perdendo valor de mercado, usando uma parte do que investiu na renda fixa.
Então, uma carteira diversificada (como a carteira recomendada BTG Pactual), além de proteção, envolve um melhor aproveitamento das oportunidades.
Assista, abaixo, o vídeo de Gustavo Cerbasi, no canal do BTG Digital:
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