Você tem um dinheiro reservado para investir em ações, mas ainda não tem conhecimento de como funciona o mercado?
Pessoas que há pouco tempo investiam na ineficiente caderneta de poupança foram migrando, aos poucos, para os títulos públicos – que também não se mostraram tão eficientes quanto outros produtos mais bem elaborados na renda fixa – e o movimento natural foi migrar para a renda variável. Aí sim há uma oferta enorme de possibilidades: fundos multimercado, fundos imobiliários, fundos de ações, todos com estratégias diferentes para você aproveitar as oportunidades do mercado financeiro.
Com isso, vem a dúvida de quem se depara com uma grande infinidade de orientações e análises sobre o que fazer para investir melhor o seu dinheiro.
No vídeo abaixo, o educador financeiro Gustavo Cerbasi chama a atenção para, ao decidir montar uma estratégia de investimentos em ações, devemos entender que o nosso investimento não é em ações. As ações é que fazem parte da nossa estratégia de investimento. Quando se pensa em montar uma carteira de ações, o que geralmente vem à cabeça das pessoas são histórias de sucesso, como as de Luiz Barsi, Warren Buffett, Ray Dalio, grandes nomes da gestão de investimentos em renda variável, que são inspirações que gostaríamos de adotar para a nossa própria vida.
Como chegar num modelo de gestão de um grande investidor?
Certamente, pessoas que investem em ações são pessoas que entendem que as ações fazem parte de uma estratégia que envolve conhecimento, curiosidade, participação e troca de informações com agentes do mercado. Mas que começa com uma estratégia de usar uma parcela dos seu capital em investimentos que tenham um comportamento de renda fixa – como fundos imobiliários e ações pagadoras de dividendos.
Quando você decide ter um comportamento mais autônomo e comprar suas ações através do home broker, é importante ressaltar que parte do seu dinheiro tem que estar na renda fixa. Caso sua carteira de ações não tenha o desempenho que você imagina, você tem que ter sua reserva de emergência para atender alguma necessidade imediata mais urgente. Se os fundamentos das ações continuam saudáveis, você pode querer alocar mais recursos para comprar mais ações que ficaram baratas. Então a estratégia começa numa reserva de emergência e na manutenção de um planejamento a longo prazo em paralelo, para você saber de onde vai sair a sua renda futura.
Plano B
O plano B seria uma estratégia de “defesa” para o caso de uma reorganização ou de um colapso no sistema financeiro numa fase mais avançada. Você deve ter uma fonte segura de renda – talvez através de um plano de previdência ou uma composição de fundos imobiliários, por exemplo – para lá na frente ter rendimentos dessa parte da carteira.
Então, primeiro a reserva de emergência, com liquidez imediata, caso você necessite; segundo, uma estratégia para a aposentadoria – que talvez possa incluir ações num segundo momento, quando você entender as oportunidades do mercado de ações. Mas adequando a sua estratégia de investimento para que você não tenha ansiedade com o desempenho da sua carteira. Certamente nos primeiros passos, haverá muito aprendizado, perdas eventuais – até você entender como funciona a volatilidade do mercado.
Assista, na íntegra, o vídeo de Gustavo Cerbasi, no canal do BTG Digital:
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