O TRIG11 é um fundo de índice listado na B3 que replica o Teva Ações Micro Caps, índice que tem por objetivo retratar uma carteira teórica de ações de ativos de renda variável
(2 cotas)
(a partir da data da negociação)
(entre 01/07 a 14/10/2021)
ETF é um fundo de investimento do tipo passivo, isto é, tem como objetivo acompanhar um índice (carteira teórica de ativos), ao invés de superá-lo, como buscam fazer os fundos ativos. O maior desafio para o gestor é fazer o fundo replicar a carteira do índice de modo mais fiel possível – que é a chamada aderência do fundo ao índice.
Por esse motivo, esse tipo de fundo tem uma taxa de administração mais baixa quando comparado aos fundos de investimento tradicionais.
Os ETFs têm suas cotas listadas em bolsa, o que o torna mais líquido: sua liquidação ocorre em D+2.
Assim como outros ativos de renda variável, o ETF possui o chamado risco de mercado, que é o potencial de perda pela variação do preço dos ativos que compõem a carteira do fundo.
Também possui o risco de liquidez, que é a falta de compradores no mercado, causando desajustes no preço ou impossibilidade de negociação. Para mitigar esse risco, o Credit Suisse atuará como formador de mercado, garantindo um volume mínimo de negociação.
Outro risco mais comum desse tipo de ativo é o de erro de aderência, que seria a imprecisão da carteira do fundo em relação à carteira do índice (responsabilidado do gestor).
O TRIG11 terá como referência o índice Teva Ações Micro Caps. O índice foi elaborado pela Teva, única empresa especializada em desenvolver índices para ETFs adequados ao mercado brasileiro, em conjunto com a Trígono Capital, gestora referência em Small Caps, com mais de R$2 bilhões sob gestão.
A proposta do índice é refletir de maneira mais representativa o mercado de Small Caps brasileiro. Atualmente, o principal índice do mercado, o SMLL da B3, engloba um universo de empresas com valor de mercado que varia entre R$200 milhões e R$18 bilhões. Grandes empresas, como Gerdau, Azul, Locaweb, Usiminas, BR Malls, entre outras, que não prática são Midcaps, fazem parte do SMLL. Isso gera um recorte impreciso do mercado, e não reflete o potencial de crescimento que as Small e Micro Caps podem oferecer.
Na visão da Trígono, as empresas listadas com menor capitalização são melhores opções de investimento. Elas podem oferecer oportunidades de crescimento que são subestimadas pelos analistas, por estarem em mercados menores, possuírem menos liquidez ou receberem menos atenção da mídia. No entanto, a maior proximidade com as empresas, a maior facilidade de executarem projetos (por terem dimensões menos robustas) e mercados com menos competição são alguns fatores que podem representar grandes ganhos futuros.
Das 412 empresas listadas na B3, é feita uma seleção de empresas que passam pelos seguintes filtros:
Assim, as empresas escolhidas são aquelas que verdadeiramente representam a fatia de menor capitalização da bolsa, com maior potencial de crescimento. E a grande maioria pertencem à categoria Novo Mercado – o mais alto nível de governança da B3.
Na carteira teórica de 14/10/2021, foram escolhidos 91 papéis, distribuídos em diversos setores da economia.
Em relação ao SMLL, o Teva Small Caps possui um retorno nitidamente maior no período observado, além de maior relação risco-retorno (índice de Sharpe). Também representa uma menor correlação com o Ibovespa, o que significa uma maior proteção em períodos de queda.
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