O principal destaque global foi a alta de 25bps na taxa de juros norteamericana, que elevou a Fed Funds Rate para o intervalo entre 4,75% e 5,00% ao ano. A alta foi anunciada em tom neutro uma vez que, diante dos eventos envolvendo bancos regionais (em especial o Silicon Valley Bank), o Fed adotou uma postura mais flexível, visando entender os efeitos de liquidez no mercado de crédito. Em contrapartida, os dados de atividade e de mercado de trabalho indicaram que a economia americana segue resiliente à elevação dos juros.
Já no contexto doméstico, o evento mais relevante foi a divulgação da proposta do novo arcabouço fiscal. No projeto, o governo propôs atrelar o aumento dos gastos públicos à meta de superávit primário, além de estabelecer o aumento máximo e mínimo de 2,5% e 0,6% ao ano em termos reais, respectivamente. Do ponto de vista dos juros, o Copom manteve a taxa Selic no patamar atual (13,75% ao ano), evento este que vinha sendo esperado pelo mercado por conta das pressões do governo pela redução dos juros. De acordo com a ata da reunião, o Banco Central segue antevendo um cenário de inflação desancorada, mantendo a necessidade de manutenção dos juros em patamares restritivos por um período mais longo. Ainda na visão do BC, a apresentação do arcabouço fiscal auxilia no processo de compreensão e de projeção da trajetória inflacionária, mas ainda será necessário tempo para que as métricas estipuladas no projeto passem a ser refletidas nas expectativas para a inflação. Assim, mantivemos a expectativa de manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano para o final deste ano.
Em março, nossa carteira recomendada apresentou queda de 0,42%, ao passo que o Ifix apresentou queda de 1,69%, por conta da performance dos fundos de recebíveis. Nesse mês, tivemos uma série de eventos de crédito significativos que impactaram negativamente a performance dos fundos imobiliários de recebíveis, em especial os de perfil high yield.
Estamos realizando as seguintes alterações em nossa carteira recomendada para abril: (i) saída de RCRB11 (1,0%), diminuição da posição em BRCR11 (1,5%), HGRE11 (1,0%), VILG11 (1,0%) e HSLG11 (1,0%); (ii) aumento de posição em PVBI11 (1,5%) e BRCO11 (2,0%), além da inclusão de XPML11 (2,0%).
ABL: Área bruta locável.
Benchmark: Índice de referência.
Built to Suit (BTS): Operação onde um imóvel é construído sob medida para o futuro locatário.
Cap rate: Taxa de capitalização.
CCV: Contrato de Compra e Venda
Código: Código de negociação do FII na Bolsa.
Data ex: Data em que as cotas se tornam ex-dividendos.
Dividend yield: Rendimento anual de um FII, calculado pela divisão dos proventos pelo preço de mercado por cota.
Dividend yield (Forward): Rendimento anual de um FII para os próximos 12 meses.
Duration: Prazo médio ponderado de recebimento dos fluxos de caixa dos papéis.
Ebitda: Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
Follow-On: Oferta pública subsequente ao IPO.
FFO (Funds From Operation): Geração de caixa de um Fundo Imobiliário.
High Grade: Ativos de renda fixa atrelados a devedores com bom risco de crédito, ou seja, de baixo risco.
High Yield: Ativos de renda fixa atrelados a devedores com risco elevado, consequentemente, com maior remuneração.
ICVM 400: Emissões de cotas com captação aberta para investidores em geral.
ICVM 476: Emissões de cotas restritas aos atuais cotistas do fundo e a investidores profissionais.
Ifix: Índice dos Fundos de Investimento Imobiliário.
IPO: Oferta pública inicial.
Leasing spread: Reajuste real no contrato de aluguel.
Liquidez: Capacidade e rapidez com que um ativo é convertido em dinheiro.
Loan to Value (LTV): Índice de avaliação de risco, calculado pela dívida sobre o valor do ativo.
NOI: Lucro operacional líquido.
Pipeline: Conjunto de bens ou ativos que o fundo pretende adquirir.
PL: Patrimônio Líquido do fundo
Proventos: Rendimentos dos Fundos Imobiliários.
RMG: Renda mínima garantida pelo vendedor do ativo.
Sale and Leaseback (SLB): Operação onde um imóvel é vendido e locado simultaneamente de volta ao proprietário.
Taxa de administração: Remuneração dos administradores.
Taxa de gestão: Remuneração dos gestores.
TIR: Taxa interna de retorno.
Vacância: Parcela vaga de um imóvel.
P (Valor de Mercado): Valor do fundo negociado no mercado secundário.
P/VPA: Desconto ou prêmio de negociação entre o valor de mercado e o patrimônio líquido.
VPA (Patrimônio Líquido): Valor do fundo segundo uma análise feita por uma empresa terceira.
Whatsapp: +55 12 99786-6698
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