21/09/2021
Compra
Preço alvo: R$13,00
Plano&Plano foi fundado em 1997 por Rodrigo Luna, ano em que Rodrigo Von Uhlendorff ingressou na empresa como sócio. A empresa começou como incorporadora residencial em todos os segmentos em SP, fez uma JV com a Cyrela em 2006 e expandiu a atuação para o Nordeste, mas em 2016 focou no segmento de baixa renda na região metrpolitana de São Paulo com um modelo de negócios asset light.
Reunião com a diretoria
Com as operações do Casa Verde e Amarela (CVA) funcionando perfeitamente, é hora de expandir o portfólio de produtos
Reunimo-nos com a alta administração da Plano & Plano: Rodrigo Von (CEO), João Hopp (CFO) e outros diretores executivos (Desenvolvimento, Engenharia, Vendas, etc.) para discutir as perspectivas para a empresa. Apesar de reconhecer que o cenário macro/político se deteriorou, a Plano&Plano ainda vê uma perspectiva brilhante para habitação de baixa renda devido à forte demanda e maior lucratividade do que seus pares, e a empresa planeja crescer fora do segmento de CVA (isto é, nicho de renda média), que está desfrutando de uma forte demanda.
Custos de construção são o principal problema, mas rentabilidade segue elevada
A administração acredita que seu método de construção (alvenaria) tem sido mais eficiente do que a construção mais “industrializada” (por exemplo, paredes de concreto) para mitigar os impactos de custos mais elevados de materiais de construção. Apesar de alguma pressão sobre as margens, a empresa disse que está entregando todos os projetos no prazo e sem estouros de custo. Mais importante, como a Plano&Plano conseguiu comprar terrenos por meio de permuta (a exposição do caixa ao banco de terrenos é de apenas 3-4%), a lucratividade deve permanecer em níveis elevados.
Demanda sólida significa que Plano&Plano planeja continuar crescendo
Eles ainda veem uma forte demanda por seus projetos de baixa renda (programa CVA) e também estão aumentando os lançamentos de projetos um degrau acima do teto de preço do CVA, que também têm boas margens e forte demanda de famílias de renda média. A sólida demanda reflete uma visão de mercado vibrante e mudanças na equipe de vendas da Plano&Plano (que agora conta com especialistas focados em lançamentos e uma equipe dedicada à venda de estoque, enquanto a empresa também investe muito em iniciativas digitais).
Macro mais duro, mas avaliação atraente ~5x P/L 2022E
A recente deterioração macroeconômica tem afetado as ações do setor. Embora concordemos que a inflação/taxas de juros mais altas e o aumento dos custos de construção sejam definitivamente notícias negativas para o setor, a avaliação é muito atraente nos níveis atuais. Plano&Plano agora está sendo negociado a níveis muito baratos ~5x P/L 2022E (~6x P/L 2021E), principalmente devido à sua capacidade de distribuir a maior parte de seus lucros. Assim, reafirmamos nossa classificação de Compra sobre as ações.
Os riscos para o setor incluem: 1) alto grau de sensibilidade às condições macroeconômicas brasileiras, especialmente taxas de juros e disponibilidade geral de financiamento imobiliário; 2) mudanças no ambiente regulatório; e 3) gestão de um longo ciclo de capital de giro. Os riscos para o Plano&Plano incluiriam 1) dependência do governo em suas operações de baixa renda; e 2) liquidez das ações.
Compra
Preço alvo: R$13,00
Resultado 2T21
O lucro por ação de R$ 0,09 ficou 48% abaixo de nós devido a maiores despesas com vendas, gerais e administrativas; ROE de 24%
Os resultados do segundo trimestre foram fracos, já que uma receita líquida forte (em vendas líquidas mais altas) foi compensada por uma margem bruta menor (custos de matéria-prima mais altos) e despesas de SG&A maiores do que o esperado. A receita foi de impressionantes R$ 333 milhões (+ 68% a/a) e o lucro bruto foi de R$ 105 milhões (+39% a/a), com margem de 32% (queda de 500bps t/t devido ao aumento dos custos). Por sua vez, o Ebitda ajustado foi de R$ 35 milhões (-15% a/a), ficando atrás de nossa estimativa em 28% (Plano&Plano decidiu internalizar sua força de vendas e contratar mais funcionários para suportar seu crescimento, ambos impactando os opex em 2T). O lucro líquido foi de R$ 18 milhões (projetamos R$ 34 milhões), garantindo um ROE de 24%.
Forte geração de caixa de R$ 48 milhões foi o destaque positivo
A Plano&Plano registrou boa geração de caixa de R$ 48 milhões no 2T21, implicando em um robusto fluxo de caixa anualizado de 20%. O principal impulsionador da impressão sólida (que separou Plano&Plano de seus pares, já que algumas construtoras de baixa renda queimaram caixa no 2T) foram fortes transferências de clientes para bancos (“repasses”), já que os recebíveis diminuíram R$ 30 milhões t/t (apesar do forte crescimento das operações). A empresa também pagou R$ 40 milhões em dividendos no 2T21, encerrando o trimestre com dívida líquida de R$ 113 milhões (índice de patrimônio líquido de 39%), o que parece ok.
2T21 sem brilho, mas esperamos um 2S21 forte; Classificação de compra (5x P/L 2022E)
Os resultados trimestrais foram fracos, pois a margem bruta foi impactada pelo aumento nos custos de matéria-prima e as despesas com vendas, gerais e administrativas também cresceram muito. Mas esperamos que a maior parte do aumento de SG&A do 2T21 beneficie a empresa em um futuro próximo – a maioria das despesas de marketing/administrativas contabilizadas no 2T21 irão suportar os projetos lançados recentemente e sustentar todo o forte crescimento esperado para os próximos trimestres. As ações estão com um desconto excessivo a 5x P/L 2022E, portanto, reiteramos nossa classificação de Compra.
Os riscos para o setor incluem: 1) alto grau de sensibilidade às condições macroeconômicas brasileiras, especialmente taxas de juros e disponibilidade geral de financiamento imobiliário; 2) mudanças no ambiente regulatório; e 3) gestão de um longo ciclo de capital de giro. Os riscos para o Plano&Plano incluiriam 1) dependência do governo em suas operações de baixa renda; e 2) liquidez das ações.
Este relatório foi preparado pelo Banco BTG Pactual S.A (“BTG Pactual S.A.”) para distribuição somente no Brasil, sob circunstâncias permitidas pela regulamentação vigente. BTG Pactual S.A. é o responsável pela distribuição desse relatório no Brasil. Nada nesse relatório constitui indicação de que a estratégia de investimento ou recomendações aqui citadas são adequadas ao perfil do destinatário ou apropriadas às circunstâncias individuais do destinatário e tampouco constituem uma recomendação pessoal. Saiba mais.
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