12/11/2021
Compra
Preço alvo: R$26,00
Magazine Luiza S.A é uma rede varejista que atua através de comércio eletrônico e lojas de departamento, oferecendo produtos como eletrônicos, móveis, eletrodomésticos e brinquedos. A empresa também oferece serviços complementares de crédito ao consumidor, seguros e consórcios através de mais de 800 lojas físicas e 9 centros de distribuição.
Resultado do 3T21
Um conjunto mais fraco de resultados, devido a uma base de comparação mais forte
Como esperado, o Magazine Luiza reportou um conjunto mais fraco de resultados no terceiro trimestre (com uma base de comparação difícil do ano passado), com a operação de B&M (lojas físicas) impactada por pressões inflacionárias (e menor demanda por eletrônicos e eletrodomésticos no Brasil). O SSS caiu 15% a/a, enquanto o GMV do e-commerce subiu 22% a/a, em linha com nossa projeção (+ 67% no 3P e 7% no 1P) e contra o crescimento de 18% a/a para o mercado geral (de acordo com a Neotrust), levando as vendas totais a crescerem 12%, para R$ 13,9 bilhões (em linha conosco). A maior participação do e-commerce nas vendas totais (72% vs. 66% no 3T20) e a inflação de custos levaram as Mg. Bruta e EBITDA a cair 240 bps a/a e 270 bps a/a, respectivamente, com o EBITDA ajustado caindo 35% a/a para R$ 351 milhões (4% acima de nossa estimativa) e lucro líquido de R$ 23 milhões (vs. R$ 13 milhões em nossas estimativas). Vale ressaltar que a empresa reportou impactos não recorrentes no EBITDA de -R$ 216 milhões, principalmente relacionados a provisões de estoque (-R$ 395 milhões), embora parcialmente compensados por créditos fiscais no período (R$ 253 milhões) – ajustamos estes efeitos no EBITDA.
Luizacred impactada por maiores provisões apesar do portfólio saudável
O lucro líquido da Luizacred totalizou R$ 83 milhões (vs. R$ 118 milhões no 3T20 e R$ 130 milhões em nossas estimativas), com crescimento de 33% a/a no portfólio da Luizacard (atingindo 6,6 milhões de cartões), enquanto a TPV cresceu 47% a/a para R$ 11 bilhões. Enquanto o uso do cartão dentro das lojas MGLU aumentou 38% a/a, o faturamento fora das lojas MGLU cresceu 50%. A receita líquida aumentou 56% a/a, enquanto as provisões registraram um aumento significativo a/a para R$ 193 milhões, contra R$ 36 milhões no 3T20 (quando esta linha foi ajudada pelos efeitos do Coronavoucher). Já os créditos vencidos há mais de 90 dias atingiram 4,9% da carteira (vs. 8,6% no 3T20) e o ROE da Luizacred foi de 35,7% no período.
Um cenário volátil deve persistir no curto prazo; O MGLU permanece uma tese estrutural de longo prazo
Apesar de um cenário competitivo de curto prazo no e-commerce brasileiro e da difícil base comparativa do enorme crescimento do ano passado (refletindo a mudança digital dos consumidores), observamos o seguinte: todos os principais players no Brasil (incluindo o MGLU) investiram muito em serviços níveis para reduzir os tempos de entrega (e custos) nos últimos anos – potencialmente afetando os esforços dos recém-chegados para oferecer uma proposta de valor diferenciada, apesar de abordagens mais agressivas para atrair vendedores. Com uma proposta omnichannel, as lojas MGLU aumentam a notoriedade da marca (loja como custo de aquisição do cliente) E atraem vendedores (alguns utilizam os canais online pela primeira vez, via Parceiro Magalu).
Tráfego, variedade e maior foco no nível de serviço continuam a ser chaves para o sucesso das plataformas de e-commerce no Brasil e são a base da nossa tese de consolidação do setor (com o MGLU um dos vencedores nos próximos anos), mas é engajamento do usuário e vendedor e taxas de conversão mais altas que irão eventualmente diferenciar plataformas estritamente de crescimento de plataformas de crescimento E que agregam valor (para os acionistas).
Ainda vemos volatilidade para players locais de e-commerce no curto prazo (mesmo após a recente correção, com o MGLU caindo 45% no acumulado do ano), mas ainda assim reiteramos MGLU como uma das principais teses estruturais em nosso universo de cobertura.
Para ter acesso ao relatório completo é necessário fazer download.
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Acreditamos que os principais riscos são: mudanças macroeconômicas, competição e execução.
Metodologia de Valuation
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Nosso preço-alvo de 12 meses é baseado em DFC (cost of equity de 8,6% e crescimento de 5% em dólar) e um múltiplo de saída de 1,0x EV/GMV.
–
18 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não possuem participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% (um por cento) em uma ou mais classe de ações de emissão desta companhia.
19 Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não coordenaram oferta pública de ativos da companhia.
20 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não atuam como formador de Mercado de ativo de emissão desta companhia.
21 Nos últimos 12 meses, Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não receberam compensação por serviços de banco de investimentos desta companhia.
22 Banco BTG Pactual S.A, suas afiliadas ou subsidiárias, não esperam receber compensação por serviços de banco de investimento e/ou de outras áreas de negócios desta companhia nos próximos três meses.
Compra
Preço alvo: R$26,00
Uma análise da logística
Videoconferência com a administração – construindo um marketplace omnichannel
Na semana passada, realizamos uma videoconferência com alguns dos principais executivos do MGLU para discutir sua estrutura logística: Fabrício Garcia (VP de Operações e Comercial), Decio Sonohara (Diretor Executivo), Roberto Bellissimo (CFO), Luis Kfouri (Diretor de Logística Expressa) e Marcio Chammas (Diretor de Logística). Em sua operação 1P, o MGLU já é uma referência, com 53% das entregas em 24 horas a partir de julho (e 70% em 48 horas), muito melhor do que os níveis pré-pandemia, mas também com foco em melhores níveis de serviço em 3P (~100 mil sellers) com o objetivo de taxas de conversão mais altas (em média, entrega expressa, em 1 hora, aumenta as taxas de conversão em 60%) e usando sua abordagem omnichannel para atrair vendedores antes restritos ao canal off-line.
Linha do tempo da logística: M&A + foco tecnológico
Após a compra da empresa de logística/tecnologia Logbee em 2018, em outubro de 2020 a MGLU divulgou a compra da GFL Logística, uma plataforma de logística de ponta para os players de e-commerce que operam no interior de São Paulo e Minas Gerais. Naquela época, a GFL estava em cerca de 600 cidades, usando seus 13 centros de cross-docking e +850 motoristas independentes. A startup oferece principalmente as seguintes soluções: entrega no mesmo dia e última milha, logística reversa e coleta na primeira milha, com 85% das entregas em 1 dia e 100% em D+2. O MGLU comprou simultaneamente uma plataforma de tecnologia chamada SincLog, usada pela GFL e pela +30 players de logística, que gerencia cargas, emite documentos fiscais e fornece informações de carga em tempo real para melhor controlar suas soluções de última milha. Em julho, adquiriu a Sode (plataforma no Nordeste). Não descartamos mais aquisições, mas esperamos que use a grande expertise da Luizalabs em tecnologia para tornar sua cadeia logística mais produtiva. O Fulfillment não é o foco nº 1, mas o MGLU, no entanto, melhorará a oferta para os maiores vendedores e nas maiores cidades.
Estratégia tripla para logística do marketplace
Enquanto logística é igual a tecnologia e densidade, outra consequência importante do desenvolvimento de estruturas mais verticalizadas é a busca por taxas de conversão mais altas. No caso do MGLU, sempre dissemos que as lojas são a chave para a sua operação online 1P, dando-lhe um alcance nacional (= reduzindo custos e tempo de entrega). 50% das vendas online 1P usam lojas (soluções de ship-from-store e click-and-collect), portanto, 25 milhões de pedidos passam por sua operação B&M (lojas físicas). De 31 hubs e CDs e 1.112 lojas em 2019, terminou o segundo trimestre de 2021 com 185 hubs (e deseja 450 até 2023) e CDs, e mais 1.339 lojas. O desafio é ampliar seu marketplace, que envolve uma estratégia tripla: (i) Magalu Coletas (iniciado em 2020, apenas em São Paulo e Espírito Santo, mas agora em 15 estados, ou 60% dos pedidos de marketplace), (ii) envios dos sellers (usando PDVs / CDs dos sellers e estrutura de última milha do MGLU para entregar produtos no mesmo dia, com 300 sellers, em menos de três meses de lançamento) e (iii) vasta base de lojas (1.339 no 2T). 590 lojas já fazem o click-and-collect dos itens vendidos no marketplace (10% dos pedidos), com uma estimativa de 1 mil no final do ano. Lançou também a Agência Magalu, serviço de drop shipping para que os vendedores deixem os produtos nas lojas, antes de serem entregues aos compradores (frete 20% mais barato e prazo de entrega 30-40% mais rápido que os Correios).
O que observar no e-commerce: as perspectivas de curto/longo prazo
Apesar de um cenário competitivo de curto prazo no e-commerce brasileiro e de uma base comparativa mais difícil devido ao grande crescimento do ano passado (refletindo a mudança digital dos consumidores), notamos o seguinte: todos os principais players no Brasil (incluindo o MGLU) investiram muito em níveis de serviço para reduzir tempos de entrega (e custos) nos últimos anos – potencialmente afetando os esforços dos recém-chegados para oferecer uma proposta de valor diferenciada, apesar de uma abordagem mais agressiva para atrair sellers. Com uma proposta omnichannel, as lojas MGLU aumentam o reconhecimento da marca (lojas como custo de aquisição do cliente) E atraem sellers (alguns utilizam o canal online pela primeira vez, via Parceiro Magalu).
Tráfego, variedade e um maior foco nos níveis de serviço continuam a ser chaves para o sucesso das plataformas de e-commerce no Brasil e são a base de nossa tese de consolidação do setor (com o MGLU como um dos vencedores nos próximos anos), mas é o engajamento do usuário e do vendedor e taxas de conversão mais altas que acabarão por diferenciar estritamente as plataformas de crescimento das plataformas de crescimento E que agregam valor (olhando pelo lado dos acionistas). Ainda vemos volatilidade para os players locais de e-commerce no curto prazo (mesmo após a recente correção, com o MGLU caindo 34% no acumulado do ano), mas reiteramos o MGLU como uma das principais teses estruturais em nosso universo de cobertura.
Para ter acesso ao relatório completo é necessário fazer download.
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Acreditamos que os principais riscos são: mudanças macroeconômicas, competição e execução.
Metodologia de Valuation
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Nosso preço-alvo de 12 meses é baseado em DFC (cost of equity de 8,6% e crescimento de 5% em dólar) e um múltiplo de saída de 1,0x EV/GMV.
–
18 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não possuem participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% (um por cento) em uma ou mais classe de ações de emissão desta companhia.
19 Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não coordenaram oferta pública de ativos da companhia.
20 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não atuam como formador de Mercado de ativo de emissão desta companhia.
21 Nos últimos 12 meses, Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não receberam compensação por serviços de banco de investimentos desta companhia.
22 Banco BTG Pactual S.A, suas afiliadas ou subsidiárias, não esperam receber compensação por serviços de banco de investimento e/ou de outras áreas de negócios desta companhia nos próximos três meses.
Compra
Preço alvo: R$26,00
Resultado do 2T21
O poder do ecossistema omni – o GMV consolidado cresceu 60% a/a
Como esperado, o Magazine Luiza reportou outro forte conjunto de resultados no 2T21, com o e-commerce desacelerando em relação aos trimestres anteriores, mas crescendo bem acima do mercado (e com uma base de comparação difícil do ano passado), enquanto a operação de B&M (varejo físico) mostrou uma grande recuperação com menos restrições de horário de funcionamento. O SSS (vendas nas mesmas lojas) cresceu 102% a/a (estimávamos 93%), enquanto o GMV do e-commerce cresceu 46% a/a, 4% acima de nossa projeção (+63% em 3P e 40% em 1P), vs. 17% de crescimento a/a para o mercado geral, de acordo com o eBit, levando a um crescimento de 60% nas vendas totais, para R$ 13,7 bilhões (4% acima de nossa estimativa). A menor participação do e-commerce nas vendas totais (72% vs. 78% no 2T20) e o maior crescimento na divisão de marketplace levaram as margens bruta e EBITDA a crescer 70 bps e 260 bps, respectivamente, com EBITDA crescendo 222% a/a para R$ 464 milhões (1% acima de nós) e lucro líquido de R$ 96 milhões (vs. -R$ 65 milhões no 2T20 e 13% acima de nossos números). Além do grande crescimento do e-commerce, a Luizacred apresentou números sólidos no período, impulsionada, principalmente, pela receita de serviços.
Melhoria constante nos resultados da Luizacred
O lucro líquido da Luizacred totalizou R$ 48 milhões (vs. R$ 25 milhões no 2T20 e R$ 60 milhões em nossas estimativas), com crescimento de 19% a/a no portfólio da Luizacard (atingindo 6 milhões de cartões), enquanto a TPV cresceu 63% a/a para R$ 9,6 bilhões. Enquanto o uso do cartão dentro das lojas do MGLU aumentou 123% a/a, o faturamento fora das lojas do MGLU cresceu 52% a/a. A receita líquida aumentou 1,2% a/a, enquanto a empresa registrou provisões menores (7,5% a/a) e uma maior taxa de recuperação (as provisões líquidas de recuperações representaram 2,2% da carteira vs. 2,6% no 1T20), apesar do fim do Coronavoucher no período.
O GMV e a margem reforçam o MGLU como uma de nossas principais escolhas
Os resultados do MGLU mostraram mais uma vez o poder do ecossistema omnichannel da empresa, cada vez mais focado em um amplo portfólio de produtos e (agora) em mais serviços, que devem ser fundamentais para aumentar a aderência e o engajamento nos próximos anos (e fortalecidos por suas recentes aquisições). Apesar da desaceleração do e-commerce brasileiro em 2021 (com uma base comparativa ainda difícil no 3T21), que já pesou no preço das ações (-16% no acumulado do ano, mas ainda negociando a um valuation caro de 1,9x EV/GMV 2022), nós continuamos a ver o MGLU superando o mercado online e offline. A base de nossa tese estrutural positiva permanece centrada em dois pilares: (i) o e-commerce continuará crescendo a uma taxa secular, definida para pelo menos triplicar até 2025, com penetração crescente sobre as vendas totais do varejo; e (ii) como em mercados mais maduros, há tendência de consolidação à frente, com poucos vencedores.
Para ter acesso ao relatório completo é necessário fazer download.
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Acreditamos que os principais riscos são: mudanças macroeconômicas, competição e execução.
Metodologia de Valuation
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Nosso preço-alvo de 12 meses é baseado em DFC (cost of equity de 8,6% e crescimento de 5% em dólar) e um múltiplo de saída de 1,0x EV/GMV.
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18 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não possuem participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% (um por cento) em uma ou mais classe de ações de emissão desta companhia.
19 Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não coordenaram oferta pública de ativos da companhia.
20 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não atuam como formador de Mercado de ativo de emissão desta companhia.
21 Nos últimos 12 meses, Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não receberam compensação por serviços de banco de investimentos desta companhia.
22 Banco BTG Pactual S.A, suas afiliadas ou subsidiárias, não esperam receber compensação por serviços de banco de investimento e/ou de outras áreas de negócios desta companhia nos próximos três meses.
Compra
Preço alvo: R$26,00
Aumentando nossas estimativas; Novo preço-alvo
Atualização de nossos números para a Magazine Luiza; Analisando o segmento de pagamentos
Atualizamos nossos números da Magazine Luiza, incorporando um cenário mais volátil para 2021. Enquanto o início do ano tem apresentado crescimento exponencial do canal de e-commerce e impactos negativos do fechamento de lojas, a realidade nos próximos trimestres é: tendência de desaceleração do canal online (o que pode pesar no desempenho de curto prazo da ação), mas uma grande melhora nas vendas de B&M (varejo físico) com a aceleração da campanha de vacinação. Além de 2021, olhamos para o potencial da divisão de pagamentos da MGLU (Magalu Pagamentos e Magalu Pay), abordando os compradores e vendedores na plataforma, criando um ecossistema mais amplo (de produtos e serviços). Pelas nossas estimativas, a divisão adiciona R$ 5/ação a MGLU que não está precificado no valuation atual.
Do físico ao virtual
A pandemia global colocou os pagamentos regulares em dinheiro sob pressão, com mais e mais consumidores mudando para pagamentos eletrônicos. E embora seja provável que haja algum grau de reversão aos comportamentos anteriores à medida que a pandemia diminui, a trajetória geral da tendência recebeu um forte impulso. Embora o dinheiro não desapareça da noite para o dia, os métodos de pagamento sem dinheiro estão certamente em ascensão. Isso é especialmente verdadeiro para o e-commerce. Mas as opções de pagamento sem dinheiro também estão ganhando mais destaque nas vendas gerais de varejo, com a participação das transações em dinheiro globalmente prevista para diminuir de 30% para 19% até o final de 2023, enquanto a participação da carteira digital deve crescer de 22% para 30%. Além disso, na última década, a adquirência de comerciantes evoluiu de um negócio legado de processamento e hardware para uma solução completa de software e serviços comerciais.
O efeito de rede: mais vendedores, mais produtos, mais serviços, mais compradores
Após o lançamento da plataforma Magalu Pagamentos em 2018, voltada para os vendedores (factoring de recebíveis, oferta de pagamento aos vendedores em contas digitais e parcelamento), a Magazine Luiza lançou sua carteira eletrônica Magalu Pay no final de 2019. A Magalu Pay já foi lançada no app da Magazine Luiza (igual ao Alipay na China), alavancando seus milhões de usuários para o crescimento. Em dezembro do ano passado, a Magalu Pagamentos também assinou o contrato de aquisição de 100% da Hub Fintech por R$ 290 milhões. Além de oferecer contas digitais e cartões pré-pagos diretamente aos seus clientes, a Hub é uma das maiores plataformas de Banking as a Service (BaaS) do Brasil e líder no processamento de cartões pré-pagos, atendendo clientes de diversos segmentos, incluindo varejo, mobilidade, setores financeiro e fintech. Com o objetivo de impulsionar as vendas (e frequência/engajamento) em sua plataforma por meio da oferta de um portfólio de serviços mais completo (onde os pagamentos são um elemento-chave), a MGLU está criando um ecossistema mais completo para compradores e vendedores.
Serviços financeiros adicionam R$ 5/ação (ou 19% do nosso novo preço-alvo)
Na tentativa de acessar o potencial de sua plataforma de carteira digital + pagamentos, neste relatório fornecemos um modelo para a divisão de pagamentos da MGLU, que agora foi incorporado ao nosso preço-alvo. Para a plataforma (B2C + Marketplace), assumimos quatro fluxos de receita: (1) MDR líquido no marketplace; (2) receitas de pré-pagamento (também relacionadas ao marketplace); (3) taxas de estorno; e (4) receitas de outros serviços. Também assumimos receitas provenientes da incursão no negócio fora da plataforma, que deve atingir 17% do TPV total até 2025 (uma premissa conservadora a nosso ver), bem como a receita proveniente do Cartão Magalu (recentemente lançado em parceria com a Luizacred), o que não é levado em consideração nos resultados atuais da Luizacred. Em uma base consolidada, atingimos o resultado final de ~R$ 1,3 milhão em 2025, com um VPL de R$ 33 bilhões (R$ 5/ação), ou 19% do preço-alvo da empresa.
Aumentar o engajamento do consumidor por meio de sua proposta de ecossistema
Neste relatório, usamos um modelo combinado para avaliar a MGLU, aplicando uma abordagem DCF trifásica dada a penetração ainda elevada do negócio da B&M (varejo físico) e o potencial de consolidação no e-commerce nos próximos anos (o que significa que MGLU deve crescer mais rápido do que o mercado). Enquanto isso, também consideramos uma análise de múltiplo de saída EV/GMV (assumindo 1,0x EV/GMV 2025), também levando em consideração sua crescente operação de e-commerce. Por fim, incorporamos o VPL da operação de pagamentos (Magalu Pagamentos e Magalu Pay).
Nosso novo preço-alvo de R$ 26 (vs. R$ 23 anteriormente) oferece 30% de potencial de valorização em relação ao preço atual, a um CAGR de GMV consolidado de 33% para os próximos cinco anos (acima do crescimento do mercado). Embora o curto prazo pareça menos brilhante para a MGLU, dada a desaceleração em seu canal online, o legado de consumidores migrando para o digital, sua verdadeira proposta multicanal e os investimentos recentes para aumentar o engajamento em sua plataforma (para a qual os serviços financeiros são um pilar fundamental) devem levar a uma expansão mais forte do GMV e aumentar a lucratividade nos próximos anos.
Para ter acesso ao relatório completo é necessário fazer download.
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Acreditamos que os principais riscos são: mudanças macroeconômicas, competição e execução.
Metodologia de Valuation
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Nosso preço-alvo de 12 meses é baseado em DFC (cost of equity de 8,6% e crescimento de 5% em dólar) e um múltiplo de saída de 1,0x EV/GMV.
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18 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não possuem participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% (um por cento) em uma ou mais classe de ações de emissão desta companhia.
19 Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não coordenaram oferta pública de ativos da companhia.
20 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não atuam como formador de Mercado de ativo de emissão desta companhia.
21 Nos últimos 12 meses, Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não receberam compensação por serviços de banco de investimentos desta companhia.
22 Banco BTG Pactual S.A, suas afiliadas ou subsidiárias, não esperam receber compensação por serviços de banco de investimento e/ou de outras áreas de negócios desta companhia nos próximos três meses.
Compra
Preço alvo: R$23,00
Resultado do 1T21
Resultados sólidos, com destaque para o e-commerce; O consumo de caixa acelerou no 1T
A Magazine Luiza reportou, como esperado, um forte conjunto de resultados no 1T, com o e-commerce novamente sendo um destaque positivo, enquanto a operação de varejo físico sofreu com fechamento das lojas e restrições de horário de trabalho no período. O SSS caiu 0,5% a/a (projetávamos -2,4%), enquanto o GMV de e-commerce cresceu 114% a/a (+ 98% em 3P e 121% em 1P) vs. 38% de crescimento a/a para o mercado geral, de acordo com o eBit, levando a um crescimento de 63% nas vendas totais, para R$ 12,5 bilhões (vs. nossa estimativa de R$ 12,3 bilhões). A maior participação do e-commerce nas vendas totais (70% vs. 44% no 1T20), especialmente a divisão 1P, fez com que a margem bruta e EBITDA caíssem 120bps a/a e 10bps a/a, respectivamente, com EBITDA crescendo 56% a/a para R$ 427 milhões (18% acima de nossa expectativa) e lucro líquido de R$ 82 milhões (+ 164% a/a), contra R$ 54 milhões em nossas estimativas. Além do grande crescimento no e-commerce, a Luizacred apresentou números sólidos no período, impulsionado, principalmente, por menores provisões e apesar de uma queda de 19% a/a nas receitas, enquanto o fluxo de caixa operacional atingiu -R$ 2,5 bilhões (vs. R$ 2,1 bilhões no 1T20).
Fortalecimento do ecossistema e do sistema de pagamentos como uma proposta de serviço
A evolução da MGLU como uma plataforma de comércio e a entrega de um crescimento impressionante do e-commerce foram explicadas, principalmente, por: (i) a crescente base de vendedores da empresa (30 mil novos vendedores nos últimos 12 meses, chegando a 56 mil); (ii) As entregas expressas (24 horas) representaram 51% das vendas de e-commerce (vs. 45% no 4T20 e 40% no 3T20), enquanto as entregas em 48 horas representaram 70% do total (40% dos pedidos do marketplace já são entregues com usando a Malha Luiza); e (iii) expansão dos serviços financeiros para vendedores, com TPV (volume total de pagamentos) da Magalu Pagamentos atingindo R$ 2,7 bilhões. O MagaluPay (e-wallet) atingiu 2,9 milhões de contas no 1T21, ou 4% dos pagamentos dentro de seu ecossistema.
Números sólidos na Luizacred com provisões menores no período
O lucro líquido da Luizacred totalizou R$ 36 milhões (vs. R$ 10 milhões no 1T20 e R$ 38 milhões em nossas estimativas), com crescimento de 4% a/a na carteira da Luizacard (atingindo 5,5 milhões de cartões). Enquanto o uso do cartão dentro das lojas da MGLU aumentou 13% a/a, o faturamento fora das lojas da MGLU cresceu 19% a/a. A receita líquida caiu 19% com a melhora nos indicadores de inadimplência, que foi mais do que compensada por menores provisões (-22% a/a) e uma maior taxa de recuperação (provisões líquidas de recuperações representaram 1,9% da carteira vs. 2,6% no 1T20), apesar do fim do Coronavoucher no período.
Cenário macro de curto prazo menos favorável, mas ainda uma tese estrutural positiva
Os resultados da MGLU mostraram novamente o poder do ecossistema omnichannel da empresa, cada vez mais focada em um amplo portfólio de produtos, principalmente por meio de seu marketplace, e (agora) em mais serviços, que devem ser essenciais para aumentar a recorrência e o engajamento dos consumidores nos próximos anos.
Apesar da desaceleração no e-commerce do Brasil em 2021, que já pesou sobre o preço das ações (-23% no acumulado do ano, mas ainda negociando valuation caro de 2,3x EV/GMV 2021 e 1,7x 2022), a MGLU deve continuar superando o mercado de ambos segmentos, online e offline. A base de nossa tese estrutural positiva permanece centrada em dois pilares: (i) o e-commerce continuará crescendo a uma taxa secular, definida para pelo menos triplicar até 2025, aumentando a penetração sobre o total de vendas no varejo; e (ii) como em mercados mais maduros, existe uma tendência de consolidação pela frente, com poucos vencedores.
Para ter acesso ao relatório completo é necessário fazer download.
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Acreditamos que os principais riscos são: mudanças macroeconômicas, competição e execução.
Metodologia de Valuation
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Nosso preço-alvo de 12 meses é baseado em DFC (cost of equity de 9% e crescimento de 5% em dólar) e um múltiplo de saída de 1,4x EV/GMV.
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18 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não possuem participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% (um por cento) em uma ou mais classe de ações de emissão desta companhia.
19 Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não coordenaram oferta pública de ativos da companhia.
20 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não atuam como formador de Mercado de ativo de emissão desta companhia.
21 Nos últimos 12 meses, Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não receberam compensação por serviços de banco de investimentos desta companhia.
22 Banco BTG Pactual S.A, suas afiliadas ou subsidiárias, não esperam receber compensação por serviços de banco de investimento e/ou de outras áreas de negócios desta companhia nos próximos três meses.
Compra
Preço alvo: R$23,00
Resultado do 4T20
Números sólidos, impulsionados pelo modelo multicanal da MGLU
A Magazine Luiza reportou, como esperado, um forte conjunto de resultados no 4T, com o e-commerce sendo novamente um destaque positivo, enquanto a operação de B&M (varejo físico) continuou sua recuperação após dificuldades em março e no 2T20. O SSS (vendas nas mesmas lojas) aumentou 10,9% a/a (projetávamos 9,2%), enquanto o GMV de e-commerce cresceu 121% a/a (+ 123% no 3P e 120% no 1P) vs. crescimento de 32% a/a para o mercado geral, de acordo com a eBit, levando a um crescimento de 66% nas vendas totais, para R$ 14,9 bilhões (estimávamos R$ 14,7 bilhões). A maior participação do e-commerce nas vendas totais (64% vs. 48% no 4T19), especialmente a divisão 1P, fez com que a margem bruta e EBITDA caíssem 390 bps a/a e 260 bps a/a, respectivamente, com EBITDA aumentando 6% a/a para R$ 524 milhões (5% acima de nossa expectativa) e um lucro líquido de R$ 232 milhões (+ 40% a/a). Além do grande crescimento no e-commerce, a Luizacred registrou números melhores do que o esperado no período, impulsionada, principalmente, por menores provisões e apesar de uma queda de 39% a/a na receita, enquanto o fluxo de caixa operacional atingiu R$ 2,1 bilhões (vs. R$ 1,7 bilhão no 4T19).
Uma plataforma de produtos e serviços
A evolução da MGLU como uma plataforma e a entrega de um crescimento impressionante do e-commerce foram explicadas principalmente por: (i) a base crescente de vendedores da empresa (47 mil vendedores vs. 40 mil no 3T20); (ii) vendas mais fortes via plataformas mobile, com o aplicativo alcançando 33 milhões de usuários ativos, incluindo Superapp da MGLU (vs. 30 milhões no 3T20), além dos aplicativos da Netshoes, Zattini e Época Cosméticos; e (iii) as entregas expressas (24 horas) representaram 45% das vendas do e-commerce (vs. 40% no 3T20 e vs. 5% em março). A MGLU também comentou sobre o mercado total endereçável (TAM) para diferentes categorias/setores que devem ser alvos de seu crescimento futuro (considerando também suas recentes aquisições), como supermercados (R$ 60 bilhões de TAM), delivery de restaurantes (R$ 18 bilhões de TAM) e moda & beleza (R$ 67 bilhões de TAM), além de oportunidades no segmento de fintech e em anúncios digitais.
A Luizacred voltou a se destacar devido a provisões menores
O lucro líquido da Luizacred totalizou R$ 53 milhões (vs. R$ 35 milhões no 4T19), com crescimento de 1,8% a/a na carteira da Luizacard (atingindo 5,3 milhões de cartões). Enquanto o uso do cartão dentro das lojas da MGLU aumentou 6% a/a, o faturamento na utilização fora das lojas da MGLU cresceu 13% a/a. A receita líquida caiu 39% em função do crescimento mais lento da carteira da Luizacard, bem como da melhora nos indicadores de inadimplência, que foi mais do que compensada por menores provisões (-61% a/a) e uma maior taxa de recuperação (as provisões líquidas das recuperações representaram 1,1% da carteira vs. 2,4% no 4T19), também ajudadas pelos efeitos do Coronavoucher no período.
Ventos contrários no curto prazo, devido a uma perspectiva top down menos favorável. Mas é uma tese estrutural positiva
Os resultados da MGLU mostraram novamente o poder do ecossistema omnichannel da empresa, cada vez mais focada em um amplo portfólio de produtos, principalmente por meio de seu marketplace e (agora) em mais serviços. Apesar de uma potencial desaceleração no e-commerce no Brasil em 2021, a pressão de curto prazo em sua operação de B&M (varejo físico), devido a bloqueios nas maiores cidades do Brasil, e um valuation caro (ação negociando em 2,9x EV/GMV 2021), a MGLU deve continuar superando o mercado tanto online quanto offline. A base de nossa tese estrutural positiva permanece centrada em dois pilares: (i) o e-commerce continuará crescendo a uma taxa secular, definida para pelo menos triplicar até 2025, aumentando a penetração sobre o total de vendas no varejo; e (ii) como em mercados mais maduros, há uma tendência de consolidação pela frente, com poucos vencedores.
Para ter acesso ao relatório completo é necessário fazer download.
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Acreditamos que os principais riscos são: mudanças macroeconômicas, competição e execução.
Metodologia de Valuation
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Nosso preço-alvo de 12 meses é baseado em DFC (cost of equity de 9% e crescimento de 5% em dólar) e um múltiplo de saída de 1,4x EV/GMV.
–
18 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não possuem participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% (um por cento) em uma ou mais classe de ações de emissão desta companhia.
19 Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não coordenaram oferta pública de ativos da companhia.
20 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não atuam como formador de Mercado de ativo de emissão desta companhia.
21 Nos últimos 12 meses, Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não receberam compensação por serviços de banco de investimentos desta companhia.
22 Banco BTG Pactual S.A, suas afiliadas ou subsidiárias, não esperam receber compensação por serviços de banco de investimento e/ou de outras áreas de negócios desta companhia nos próximos três meses.
Compra
Preço alvo: R$23,00
Resultado 3T20
Números melhores do que o esperado no 3T; As vendas dos 9 meses de 2020 superaram os números do ano fiscal de 2019
A Magazine Luiza reportou números melhores do que o esperado no 3T, com o e-commerce mais uma vez como destaque positivo, enquanto a operação da B&M mostrou uma recuperação relevante após dificuldades em março e no 2T20, o que levou a uma alavancagem operacional sequencialmente melhor (t/t). O SSS (vendas nas mesmas lojas) aumentou 7,2% a/a (em linha com nossa projeção), após uma queda de 51% no 2T20, enquanto o GMV do e-commerce cresceu 148% a/a (+ 145% no 3P e 149% no 1P), já incluindo a Netshoes no ano passado, levando a um crescimento de 81% nas vendas totais (vs. 49% no 2T20) para R$ 12,4 bilhões (e R$ 29 bilhões nos 9 meses de 2020, que superou os números do ano fiscal de 2019). A maior participação do e-commerce nas vendas totais levou as margens bruta e EBITDA a cair 380 bps a/a (após uma queda de 6,6p.p. no 2T20), com o EBITDA crescendo 9% a/a para R$ 546 milhões (vs. + R$ 378 milhões em nossa estimativa) e um lucro líquido de R$ 206 milhões (vs. + R$ 235 milhões no 3T19 e nossa expectativa de + R$ 135 milhões). Além do grande crescimento no e-commerce, a Luizacred apresentou números melhores do que o esperado no período (principalmente impulsionado por menores provisões e apesar de uma queda de 36% a/a nas receitas), enquanto o fluxo de caixa operacional atingiu R$ 884 milhões (vs. R$ 206 milhões no 3T19).
Evoluindo como um ecossistema de produtos e serviços
A evolução da MGLU como uma plataforma de comércio completo e a entrega de um crescimento impressionante do e-commerce foram explicadas principalmente por: (i) o aumento da base de vendedores da empresa (40 mil vendedores vs. 32 mil no 2T20), (ii) vendas mais fortes por meio de plataformas mobile, com o aplicativo atingindo 30 milhões de usuários ativos, incluindo o Superapp da MGLU (estável t/t), bem como os apps da Netshoes, Zattini e Época Cosméticos, e (iii) entregas expressas (em 24 horas) atingiram mais de 40% das vendas 1P (vs. 35% no 2T20) vs. 5% em março. 877 das 1,2 mil lojas já funcionam como pontos de envio (o que reduz os custos de entrega), enquanto 1,2 mil vendedores usam o modelo de cross-docking (com a Logbee sendo responsável por 30% das vendas 3P entregues).
Luizacred mais uma vez como um destaque; provisões mais baixas definiram o tom
Os resultados da Luizacred totalizaram R$ 117 milhões (vs. R$ 14,4 milhões no 3T19), com crescimento de 1,9% a/a na carteira da Luizacard (atingindo 4,9 milhões de cartões no total). Embora o uso do cartão nas lojas da MGLU tenha caído 6% a/a, foi parcialmente compensado por um aumento de 10% no faturamento fora das lojas da MGLU. Como resultado, as receitas caíram 37%, o que foi mais do que compensado por menores provisões no período (queda de 87% a/a) e uma maior taxa de recuperação (as provisões líquidas de recuperações atingiram 0,3% da carteira vs. 2,7% no 3T19), também auxiliado pelos efeitos do Coronavoucher no período. Por fim, o índice de cobertura da provisão para devedores duvidosos atingiu 157% (vs. 169% no 3T19).
Reforçando nossa visão positiva, apesar da desaceleração do e-commerce em 2021
Os resultados da MGLU mostraram o poder do ecossistema omnichannel da empresa. Apesar de uma desaceleração potencial no e-commerce brasileiro em 2021 e um valuation exigente, com a ação sendo negociada em 2,7x EV/GMV 2021, a MGLU deve continuar a ser vista pelo mercado como uma verdadeira empresa de tecnologia / omnichannel (crescendo acima do mercado tanto online quanto off-line e sustentando um momentum sólido). A base de nossa tese estrutural positiva sobre a MGLU permanece centrada em dois pilares: (i) o e-commerce continuará crescendo a uma taxa secular, definida para pelo menos triplicar até 2025, aumentando a penetração sobre as vendas totais do varejo; e (ii) como em mercados mais maduros, há uma tendência de consolidação pela frente, com poucos vencedores.
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Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Acreditamos que os principais riscos são: mudanças macroeconômicas, competição e execução.
Metodologia de Valuation
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Nosso preço-alvo de 12 meses é baseado em DFC (cost of equity de 9% e crescimento de 5% em dólar) e um múltiplo de saída de 1,4x EV/GMV.
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18 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não possuem participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% (um por cento) em uma ou mais classe de ações de emissão desta companhia.
19 Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não coordenaram oferta pública de ativos da companhia.
20 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não atuam como formador de Mercado de ativo de emissão desta companhia.
21 Nos últimos 12 meses, Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não receberam compensação por serviços de banco de investimentos desta companhia.
22 Banco BTG Pactual S.A, suas afiliadas ou subsidiárias, não esperam receber compensação por serviços de banco de investimento e/ou de outras áreas de negócios desta companhia nos próximos três meses.
Compra
Preço alvo: R$91,00
Resultado 2T20
Vendas cresceram 49% a/a com um e-commerce mais forte; provisões mais baixas foram uma surpresa
Embora os efeitos do Covid-19 tenham atingido os resultados da MGLU no 2T, o impacto geral (negativo) ficou abaixo das expectativas, graças ao crescimento impressionante na operação online, que compensou parcialmente o fechamento de lojas e a desalavancagem operacional. O SSS (vendas nas mesmas lojas) diminuiu 51% (projetávamos -48%), com 36% das lojas abertas, em média, no 2T, mas com o GMV do e-commerce crescendo 182% a/a (+ 214% no 3P e 171% no 1P), ou ~160% se excluirmos a Netshoes, levando a uma expansão de 49% nas vendas totais (online + offline) para R$ 8,6 bilhões. A empresa mencionou que em junho, com 64% das lojas abertas, as vendas totais cresceram 85% a/a (e 82% em julho, com vendas da B&M crescendo 10% a/a). A maior participação do e-commerce nas vendas totais levou a uma margem bruta 310 bps menor a/a, derrubando 630 bps a/a da margem EBITDA, com o EBITDA caindo 62% a/a para R$ 144 milhões (vs. + R$ 81 milhões em nossas estimativas) e um prejuízo líquido de R$ 65 milhões (vs. + R$ 386 milhões no 2T19 e nosso -R$ 121 milhões). Além do grande crescimento do e-commerce, a surpresa positiva veio da Luizacred no 2T, com provisões abaixo do esperado no período, enquanto o FCF atingiu R$ 2,2 bilhões (após a queima de caixa de R$ 2,5 bilhões no 1T20).
De bom para ótimo – valuation exigente ocultado por um forte momentum
Apesar da desalavancagem operacional no período, os resultados da MGLU mostraram a força do ecossistema omnichannel da empresa. Dada a recente performance (alta de 71% no acumulado do ano), com as ações sendo negociadas a 2,4x EV/GMV 2021, vemos menos espaço para alta no curto prazo. No entanto, graças a uma jornada impressionante e bem-sucedida nos últimos anos, a MGLU deve continuar sendo vista pelo mercado como uma verdadeira empresa de tecnologia/omnichannel (crescendo acima do mercado e sustentando um forte momento para as ações). A base da nossa tese estrutural otimista para a MGLU permanece centrada em dois pilares: (i) o e-commerce continuará crescendo a um ritmo secular, definido para pelo menos triplicar até 2025, aumentando a penetração sobre as vendas totais no varejo; e (ii) como em mercados mais maduros, há uma tendência de consolidação pela frente, com poucos vencedores.
Para ter acesso ao relatório completo é necessário fazer download.
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Acreditamos que os principais riscos são: mudanças macroeconômicas, competição e execução.
Metodologia de Valuation
Magazine Luiza S.A. [BRMGLU] (Primária) – Nosso preço-alvo de 12 meses é baseado em DFC (cost of equity de 9% e crescimento de 5% em dólar) e um múltiplo de saída de 1,4x EV/GMV.
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18 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não possuem participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% (um por cento) em uma ou mais classe de ações de emissão desta companhia.
19 Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não coordenaram oferta pública de ativos da companhia.
20 Banco BTG Pactual S.A. e/ou suas afiliadas não atuam como formador de Mercado de ativo de emissão desta companhia.
21 Nos últimos 12 meses, Banco BTG Pactual S.A., suas afiliadas ou subsidiárias não receberam compensação por serviços de banco de investimentos desta companhia.
22 Banco BTG Pactual S.A, suas afiliadas ou subsidiárias, não esperam receber compensação por serviços de banco de investimento e/ou de outras áreas de negócios desta companhia nos próximos três meses.
Este relatório foi preparado pelo Banco BTG Pactual S.A (“BTG Pactual S.A.”) para distribuição somente no Brasil, sob circunstâncias permitidas pela regulamentação vigente. BTG Pactual S.A. é o responsável pela distribuição desse relatório no Brasil. Nada nesse relatório constitui indicação de que a estratégia de investimento ou recomendações aqui citadas são adequadas ao perfil do destinatário ou apropriadas às circunstâncias individuais do destinatário e tampouco constituem uma recomendação pessoal. Saiba mais.
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