WDC (LVTC3): Resultados sólidos; Segmento solar continua com ótimo desempenho

A receita líquida cresceu 46% a/a; Negócio solar é responsável por 30% das receitas

A WDC reportou resultados sólidos no 3T21, com a receita líquida crescendo 46% a/a, impulsionada por outra demonstração notável no segmento solar. A receita líquida de energia solar atingiu R$ 85,2 milhões (vs. R$ 19,2 milhões no 3T20), sendo responsável por 73% do crescimento da receita consolidada da WDC. Como esperado, o segmento de telecomunicações foi impactado por desafios na cadeia de fornecimento, com a receita crescendo apenas 2% a/a (-2% t/t). Por sua vez, o segmento empresarial surpreendeu positivamente (a receita líquida cresceu 44% a/a), já que o segmento de áudio e vídeo começa a se recuperar com a reabertura da economia. O forte desempenho do segmento solar o levou a atingir 30% da receita total (telecomunicações caiu para 46%, de 66% no 3T20).

A margem bruta expande 100 bps t/t apesar dos ventos contrários

O 3T21 apresentou grande deterioração nos custos logísticos devido as: (i) importações da China, (ii) falta de suprimentos e (iii) câmbio volátil. Além disso, a unidade de negócios que de longe está impulsionando a maior parte do crescimento (Solar) tem uma margem bruta estruturalmente inferior. Mesmo assim, a WDC conseguiu entregar uma expansão de margem bruta t/t de 100 bps (atingindo 27,6%), destacando a capacidade da empresa de ganhar eficiência e manter os custos sob controle. O EBITDA ajustado foi de R$ 75,5 milhões (+8,6% vs. BTGe). Como esperado, a desvalorização do real e o aumento do custo da dívida em meio ao aumento das taxas de juros afetaram o lucro líquido, que foi de R$ 16 milhões (vs. R$ 25 milhões no último trimestre).

Parceria promissora com Leyard

A WDC anunciou parceria com a Leyard, maior fabricante mundial de painéis de LED, tornando-se a única importadora e montadora da empresa no Brasil, o que posiciona a WDC como a maior fornecedora de painéis de LED do país.